sábado, 30 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
O que há de tão pequeno na lagoa que nossos olhos não podem enxergar?
Ao fazer esta pergunta para qualquer
pessoa, as respostas mais prováveis seriam, em termos de organismos vivos,
bactérias, vírus, micróbios e talvez alguém se lembre de mencionar algas e
protozoários. E quando pensamos nesses microorganismos, o que imediatamente
lembramos? Em doenças, não é? E logo outras questões aparecem como “de quê forma
os seres vivos em geral relacionam-se positivamente e negativamente com estes
organismos?” e “será que alguém depende deles para alguma coisa ou só fazem
mal?”.
É possível observar muitas espécies de
microrganismos adaptados aos mais diversos tipos de ambientes, como água doce,
salobra, salgada, poluída ou não e vivendo no fundo ou na superfície.
Esses
microrganismos compreendem as bactérias, as cianobactérias (cianofíceas ou
algas azuis), os protozoários, as microalgas e os fungos unicelulares.
Todos esses seres vivos possuem tamanho
minúsculo, e por isso somente podem ser vistos com detalhe ao microscópio. Mas,
apesar de serem tão pequenos, eles desempenham na água de uma lagoa importantes
funções ecológicas indispensáveis a esse ecossistema.
As cianobactérias e as
microalgas, por exemplo, além de produzirem o oxigênio utilizado na respiração
dos seres vivos, através da fotossíntese, servem também de alimentação para
animais herbívoros e onívoros.
Se na terra temos o boi, a capivara, o cavalo,
diversos insetos e muitos outros que vivem de se alimentar de plantas, na vida
microscópica da água, as microalgas e também as cianobactérias servem de
alimento para uma diversidade de protozoários, pequenos crustáceos, larvas de
insetos e muitos outros organismos também muito pequenos.
Você lembra como são conhecidos os
organismos capazes de produzir seu próprio alimento? Os organismos capazes de
realizar fotossíntese, ou seja, produzir seu próprio alimento são conhecidos como produtores primários ou autótrofos.
Os produtores primários utilizam luz,
nutrientes, gás carbônico, água e outros elementos para fabricar todas as
substâncias necessárias o seu metabolismo, como carboidratos, proteínas e
lipídeos. Você, que lê este texto, não consegue sozinho produzir estes
compostos. Então você precisa comer arroz, feijão e pão, por exemplo, como um
bom heterótrofo. Dessa forma, os produtores primários são fundamentais para a
manutenção das cadeias alimentares aquáticas e terrestres de toda a biosfera.
Lembre-se de alguma cadeia alimentar
que já estudou na escola, sempre se pensa no esquema: capim, coelho,
raposa e decompositores. Se nossos olhos pudessem
enxergar, nas lagoas e noutros corpos d’água, em um esquema parecido veríamos:
microalgas, pequenos crustáceos, pequenos peixes e decompositores, por exemplo.
Mas, tem muito mais que isso num ecossistema aquático!
E como ficam
os decompositores neste ambiente? Os
decompositores são representados pelas bactérias, fungos e alguns protozoários. Eles atuam sobre toda a matéria
orgânica morta tornado novamente disponíveis os nutrientes para o ambiente, fazendo
assim a reciclagem da matéria. Isso sem falar que os decompositores também
servem de alimento para os pequenos animais da vida microscópica da água,
aumentando as interações entre esses organismos nas cadeias alimentares.
Nessa variedade de microrganismos
aquáticos também existe alguns que causam doenças sérias, principalmente em
águas poluídas, e outros venenosos, como algumas cianobactérias. Tais organismos
podem apresentar riscos à vida de todos os seres incluindo nós, humanos. Exemplo:
acidente numa Clínica em Caruaru. Portanto, todo o cuidado é pouco, quando se tem
contato com uma lagoa ou rio poluído, e se alimentar de animais, como peixes e
camarões, que vivem em águas poluídas pode ser igualmente perigoso.
Por isso é tão importante que governos
se empenhem em tratar a totalidade dos esgotos que hoje são jogados diretamente
nas nossas lagoas, arroios e canais.
Você sabe o que a entrada acentuada de
nutrientes dos esgotos causa nessas águas? Muitos nutrientes disponíveis no
ambiente propiciam o crescimento descontrolado de microalgas. Logo a morte numerosa
desses faz com que as bactérias e os fungos consumam grandes quantidades de
oxigênio da água durante a decomposição. Dessa forma, com pouco oxigênio
disponível, peixes e outros seres vivos acabam morrendo. Essa
irresponsabilidade só faz degradar a qualidade ambiental e diminui a diversidade
aquática drasticamente.Populações de microrganismos aquáticos, provenientes de ambientes mais equilibrados, apresentam uma grande diversidade de espécies, cada uma com suas formas e características distintas. No entanto, a partir de agora podemos responder com mais clareza à indagação do nosso primeiro parágrafo. Não somente causam danos, mas desempenham funções ecológicas fundamentais para a manutenção dos ecossistemas em que vivem e conhecê-los é um importante passo para compreender a necessidade de preservar os ecossistemas aquáticos da nossa região, do Brasil e do mundo.
Adaptado do texto "O que há de tão pequeno na lagoa que nossos olhos não podem enxergar",
de Danilo Giroldo, disponível no livro Ecos do Sul, 2010.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Apresentação
Olá pessoal, bem vindos ao nosso blog!
Aqui iremos compartilhar informações, imagens e curiosidades sobre aqueles seres vivos tão pequenos que nem podemos enxergar.
Você talvez pense que eles não existam, mas pode acreditar eles existem sim! São numerosos e possuem as mais variadas formas. Estão por toda parte, inclusive em seu corpo, demonstrando que mesmo sendo tão pequenos, são super adaptados a diferentes ambientes.
Portanto, na Biologia tamanho não é documento!
O blog foi criado pelas estudantes de Biologia Caroline Gibbon e Letiele Jardim como uma proposta pedagógica para ser utilizada no estágio supervisionado no Ensino Médio, com as turmas 301 e 305 do Colégio Estadual Lemos Jr, em Rio Grande/RS.
O blog foi criado pelas estudantes de Biologia Caroline Gibbon e Letiele Jardim como uma proposta pedagógica para ser utilizada no estágio supervisionado no Ensino Médio, com as turmas 301 e 305 do Colégio Estadual Lemos Jr, em Rio Grande/RS.
Turma 301 e sua professora Letiele. |
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